Meio ambiente
Na Eletrobras Eletronorte a busca pela sustentabilidade sempre foi uma determinação das nossas equipes. Atuar numa região de tamanha diversidade como a Amazônia nos ensinou que os desafios podem ser vistos como oportunidades, e que o desenvolvimento sustentável é uma realidade possível. Ainda antes da construção da Usina Hidrelétrica Tucuruí, por exemplo, equipes da Empresa desenvolviam parcerias com instituições de pesquisa da região. Além da infraestrutura básica, como escolas e hospitais, a chegada de Tucuruí, ainda na década de 1970, trazia consigo o pioneirismo de programas ambientais como o Banco de Germoplasma, uma área de 129 hectares que guarda boa parte do DNA da Amazônia.
Mais do que reflorestar, a Eletrobras Eletronorte recupera as florestas com espécies nativas da região. Para isso, desde 1984 mantém o Banco de Germoplasma, onde está guardado o material genético de diversas espécies da Amazônia, permitindo assim a sua reprodução. Além de doadas para escolas e prefeituras, as mudas são usadas nos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas. No entorno do lago da Usina Hidrelétrica Tucuruí, por exemplo, já foram recuperados mais de 97% da área impactada. Há mais de 25 anos a Empresa desenvolve os programas indígenas Waimiri Atroari e Parakanã, que livraram essas etnias do caminho da extinção e hoje são referência de autonomia indígena.
Nessa caminhada interagimos com as comunidades tradicionais e desenvolvemos exemplos de que é possível promover a integração entre o desenvolvimento e a preservação. Um exemplo são os programas Waimiri Atroari, no Amazonas, e Parakanã, no Pará, responsáveis pelo resgate da cidadania e pela promoção da autonomia indígena. Hoje eles são considerados referência mundial, não só por terem livrado essas comunidades da extinção, como por terem características de políticas públicas comprometidas com a sustentabilidade. Em Roraima, com a Associação dos Povos Indígenas da Terra São Marcos, a Empresa desenvolve ações em decorrência da implantação da Linha de Transmissão 230 kV Boa Vista/Santa Elena. Aproximadamente 6.500 pessoas das etnias Macuxi, Taurepang e Wapixana, habitantes de 45 aldeias, fazem parte do Programa Indígena da Terra São Marcos que possuí uma área de 654.110 ha.